quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

AGORA...


engulo de um sorvo o cantar que amanhece de sol a janela no mundo lá fora. na cama mexida em som de cigarra, meus olhos teimam em não acordar. uma paz embalada por noite dormida de calma, vivo o sonho buscado na realidade do agora que me pertence. não penso...me entrego sem cortes na alma, sem ranço de traumas que peito extravasa no calor desse quarto. fome matada de tudo que nada espero...me sente. repara meu grito de louco alívio na voz que me salva. deleite... deliro, pouso abrigo em mãos que extirpam a dor tão sangrada. em caos de passado que ralo desfaço com carne lavada. leva de mim tortura que fim não vence estrada. mulher me revejo, tão perto te vejo de nossa chegada!

Flavia D'Angelo

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