EU...MEU!
estrofe-me livre
que ritmo inerte
amortece elisão de sentido
da métrica apodrecida
alitero o desprezo
que lapida meus versos
na rima que escarro
a branca escrita
que pobre me valho
deslava tão rica
em mim poesia
homógrafa forma
toante que torta
me encontro na porta
abrindo o eu...meu!
Flavia D'Angelo
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