quinta-feira, 11 de dezembro de 2014


despindo de pele
traças e marcas de passado vazio
em novo me visto
hoje me habito
renasço
não mais cicatrizes
curtidas em riste no espelho
cruel que trazia
na carne curtida
de sangue e medo
que não me pertence
lavado preenche de ensejo
recomeço me guia
em mergulho que deixo afogar
a vida que não me faz parte
jaz em mim a covarde
mulher inteira me invade
coragem...mereço

Flavia D'Angelo

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