quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Notívaga


me cai e liberta a noite que escura enterra soluços. notívaga mente me abro em faces que brilho apaga. nela me vejo, sinto, sou e respiro verdade travada que dia jazia na cama qual prisão de realidade. silêncio preenche vazio que espelho já não me reflete. viva em paredes solitárias que acolhem inteiro não antes sentido. me penso, me roubo o direito de ser nua em carne e osso longe de tudo que me consome pedaços. momento que tempo perece e nele percebo o tudo de mim. no meio escuro me vejo e consumo ardente expurgo que me faz sorrir. 

Flavia D'Angelo

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