sábado, 7 de março de 2015


visto-me porto de atraque. mas poucos me trazem sincera ancoragem que ondas profundas faço mergulho revelando fundo meu tudo que finges gostar. quimeras selam destino traçando caminhos que não seguiremos de perto. mas esse tão puro sentir que tempo te dei, levo comigo em canto escondido só meu. e guardo apreço, carinho e respeito pelo que me viveu. e no seu barco de velas tão frágil se quebra, mesquinho se nega, por fim entrega que âncora em cais quisera fincar. e vejo em sua imagem retrato do medo, vestindo anseio de me encontrar trazendo a tona águas que rasas te fiz afogar...

Flavia D'Angelo

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