sábado, 4 de abril de 2015


tragadas que boca sugava em noites varadas de vício, vestiam de memórias fumaça expelida de restos vazios. em brasa queimei chagas que ainda me tinham. e fora joguei toda cinza que sufocava o peito adormecido em passado. e hoje respiro inteira meu doce momento. sem nenhum receio, aceito presente que vivo. não perca tempo com máscaras, fotos montadas de felicidade, fugir de encontros pela cidade, desfilar desprezo por vaidade. tua presença não me faz sentido, nem para amiga te sirvo...fique à vontade

Flavia D'Angelo

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